Lua Nova em 9° Escorpião,  01de novembro de 2024.

NÃO HÁ COMO FUGIR AO DESCONFORTO



Romper o desconforto da velha casca e assumir o desconforto da carne viva: eis o desafio desta Lunação.  
Coragem para olhar nossas feridas por debaixo de uma pele já ressecada e querendo  cair,  renovar-se. Porque a vida são ciclos e nestes próximos 28 dias um grande ciclo de 16 anos deve ser fechado para que uma nova dinâmica, arejada, criativa e  libertária envolva sua vida.
Plutão e Marte estão nos apoiando para os cortes e funerais. E Vênus em Sagitário  e seu regente Júpiter estão nos inspirando  a lembrar e aprender a manifestar desejos genuínos, justos, éticos e verdadeiros. 
Empreendamos a jornada de elevar nossa consciência, enxergar novas possibilidades, novos horizontes. Mercúrio irá retrogradar em Sagitário e favorecerá essa renovação de caminhos,  contatos,  visões de mundo. Mas somente para quem tiver coragem de quebrar as correntes,  de recolher as âncoras e soltar as velas. "O maior naufrágio é não partir",  nos disse Amyr Klink.
Poucas vezes seremos tão apoiados na transformação, e  desta vez não há  tempo e espaço para a desculpa de não saber o que mudar ou por onde começar,  pois o incômodo  está bem claro,  gritando, esgarçando ou apertando,  ardendo e doendo há muito.
Marte em Leão a partir de 4 de novembro nos infundirá coragem e autoconfiança até 8 de novembro quando entra em retrogradação.
O ápice da Lunação,  dia 15 de novembro, Lua Cheia em Touro, promete frutos robustos, ainda que diferentes de nossas expectativas. E  com Saturno ficando direto neste dia,  podemos peeceber um último arremate em um ponto de nossa estrutura energética ao qual não voltaremos pelos próximos 28 anos. Portanto é tempo de amadurecermos como espírito e assumirmos o dharma,  sem reclamar. Agradecer e compreender o sentido de cada experiência é o que nos liberta. - nem apego e nem aversão.

Este é o ano dos fins para a grande mutação  atingir uma velocidade sem precedentes em 2025 e 2026. 
Se estamos quebrados ,  em algum nível, joguemos nossos pedaços para o ar e ao recolhê-los, aleatoriamente,  os colemos tal qual,  aleatoriamente,  sem critério,  sem engenho,  sem controle: esta poderá ser nossa "melhor versão" para assumir a vida que já existe pulsando em algum lugar de nosso ser e de lá nos reclama incansavelmente. 

Ótima iniciação a todos!

By Alexsandra, for
@Ale_Yoga Astral 

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